Verão impulsiona mercado imobiliário

Exibindo níveis de atividade cada vez mais elevados, o mercado residencial português continua a ser um íman de atração não só para compradores nacionais como internacionais, com o mercado externo a pesar, muitas vezes, 50% das vendas realizadas por algumas imobiliárias. No entanto, e mesmo com o investimento crescente no lançamento de novos produtos, a procura continua a exceder largamente a oferta disponível, num cenário expetável des sustentaçãp dos atuais níveis de preços, ao longo dos próximos meses.

Basta relembrar que os mercados residenciais, nomeadamente os premium, valorizaram cerca de 6,9% em 2021, tendência que se deverá manter durante todo este ano. À medida que as economias começam a recuperar um pouco por todo o mundo e os países a aprenderem as melhores formas de lidar com a pandemia e a mitigar os impactos negativos das medidas para fazer frente à crises de saúde pública, os mercados residenciais continuam a ser vistos como investimentos seguros em 2022.

Em 2021 o mercado imobiliário residencial em Portugal registou uma “total recuperação”, com pouco mais de 200 mil casas vendidas, ultrapassando os valores registados em 2019. Já este ano, o mercado residencial continuou a assistir a uma evolução positiva dos preços de casas de maior dimensão, ainda que a um ritmo mais comedido face a anos anteriores e com tendência a uma maior estabilização.

2022 está a ser encarado no mercado nacional, e apesar do contexto europeu envolto numa nuvem de guerra, como um ano de “normalidade” no que diz respeito a maior controlo da pandemia, maior liberdade e abertura de fronteiras, o que tem possibilitado maiores oportunidades para o mercado.

São várias as consultoras que apotam para um crescimento de 40% na procura por moradias, nomeadamente com espaços exteriores ou independentes, nomeadamente nos meses de verão. Esta procura tem-se feito sentir, historicamente, nos meses de verão e não propriamente associada a um espaço de segunda habitação. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), tem havido, nos últimos anos, nomeadamente fora do período da pandemia, que causou uma alteração no comportamento dos investidores, um crescimento considerável a nível de transações imobiliárias nos meses de verão. E se esta é uma realidade para o mercado nacional, é ainda mais relevante para o mercado internacional que vê em Portugal um mercado estável para se investir.

Fonte: publico.pt

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